Congelado para sempre no Devir
O canalha ri, ri porque sabe
Quando encara um semelhante
O canalha se esgueirando
No deserto das ideias
Ri de mim, no espelho
Enquanto escovo os dentes
Esse canalha, que nunca existiu,
É um amargurado pequeno
Mas não sei até que ponto ele mente...
Afinal, assim como eu
O canalha ainda pensa em suas pernas
O canalha ainda lê os seus poemas
O canalha ainda não te esqueceu