Passada a euforia que cobria de encantos o frágil do Agora, resta a perda do instante.
Gosto de um antes que amarga após horas, como um refluxo a lembrar a insatisfação do almoço.
Resta o retrogosto, um arroto bem dado nas esperanças, um bocejo incontrolavelmente ansioso.
Passado o Agora, se troca a euforia por essa alegria morna, como a câimbra de um sorriso prolongado, quando não se sabe ao certo como deixar que se vá.
É um ato pensado: permitir, contrariado, que o elã vá embora.