O sussurro das palmeiras, tímidas pelas carícias indecentes do vento. O mau necessário da luz elétrica contra a gentileza sem medida das estrelas. A fumaça que não pediu pra nascer, nômade nas ruas inóspitas. O cheiro de bosta de algum cavalo qualquer.
Talvez seja a vaga especificidade dessa noite, ou as coisas que ela me diz, ou ainda o que eu, de repente, ouvi. O que sempre esteve aqui:
"Essa noite, esse pedaço de qualquer coisa, não se basta em si", então escrevi.