Por favor, façam-me o favor
De serem limpinhos e elegantes e sutis e pedantes bem longe de mim!
Sou brega, brega rasgado sim!
De enorme coração vermelho, de paixões e chifres e rimas bobas
A beber conhaque de rasgar as entranhas, de passar as manhãs nas calçadas
A chorar de rasgar a roupa, de jurar as maiores mentiras
De sonhar com serestas, boleros e cantorias de amor.
Brega! Bem brega: BRE-GA!!
Sincero e sinceramente espalhafatoso
Gasguito, boêmio, ingênuo e chorão
Sem cinismos, sem dissimulação, o mais puro e mais simples sentir:
Desse sentimento selvagem
Que não tem razão de ser
Tampouco vergonha de si